Segue abaixo, algumas regras que são repassadas pelos hospitais.!
Devemos sempre respeitar a escolha do paciente em se negar a receber o grupo. Existem pessoas que têm medo de palhaço. Outras pessoas podem estar sentindo fortes dores e com isto, querem o máximo de sossego.
O paciente pode estar realizando ou ter realizado as necessidades fisiológicas naquele instante NO LEITO. Imagina o constrangimento se os voluntários entrarem sem pedir.
Se estiver profissionais da saúde ou da limpeza no interior do quarto/enfermaria, volte mais tarde, exceto se o profissional requisitar a entrada dos integrantes do grupo.
Não podemos ser curiosos. Os hospitais esperam o máximo de descrição por parte de nossa equipe. Se o paciente tiver vontade, irá falar naturalmente. Estamos lá para criar uma história junto ao paciente modificando o ambiente, não para falar sobre a ferida dele. Alguns pacientes podem apresentar quadros físicos estranhos aos comuns. Precisamos lidar com essas situações com naturalidade. Mesmo que a gente se sinta chocado com alguma coisa, o palhaço deve possuir equilíbrio emocional para enfrentar eventualidades.
Se isso não for possível, ludicamente, dê um jeito de sair do local, se recupere e volte ao trabalho.
As pessoas estão em recuperação e o silêncio é um forte aliado. É comum alguns pacientes e acompanhantes falarem e cantarem alto durante a presença dos voluntários. Temos que ser exemplo nestas horas, zelando sempre pela harmonia do hospital.
Existem profissionais responsáveis por controlar os horários e quantidades de medicamentos para diversos pacientes além de realizar diversos monitoramentos em tempo real. Não podemos perturbar a concentração destes profissionais, pois um erro da parte deles pode ser fatal ao paciente.
A cama é única e exclusiva ao paciente. Nem o acompanhante pode sentar-se sobre ela. É local onde o paciente está se recuperando e deve sempre ser mantida limpa. Muitos pacientes realizam as necessidades biológicas nela. Da mesma maneira que devemos evitar tocar no paciente, assim devemos proceder com as camas.
A cadeira do acompanhante é exclusiva ao repouso deste. Os acompanhantes a todos instante toca no paciente e muitas vezes sem higienizar as mãos, tocam na cadeira. Estamos ali para realizar nossas “consultas”. A enfermaria não é local para descansarmos.
Levar muitas cores para o ambiente hospitalar nem sempre é algo benéfico. O paciente já se encontra debilitado. Não podemos bombardeá-lo com excessos de informações causando uma poluição visual com pretexto de as cores transmitirem a alegria. Quem transmitirá a alegria é o palhaço com suas técnicas e jogos.
Realizar ações em duplas ou trios potencializa as ações do palhaço junto ao paciente. É mais fácil conversar com um trio de pessoas do que com um quarto cheio. O nosso intuito é criar uma conexão naquele momento com nosso paciente. Excesso de pessoas dificulta o paciente em entender o que está ocorrendo naquele momento.
É estritamente proibido tirar fotos de pacientes, acompanhantes e funcionários.
Primeiramente, estamos indo nos hospitais para fazermos a diferença na vida das pessoas e não para ficar nos fotografando.
Caso algum voluntário pretenda tirar fotos, que tenha bom senso no número e que estas sejam realizadas antes ou depois do plantão e em local longe dos pacientes e profissionais como quartos/enfermarias, corredores, etc.
Durante as atividades, o foco deverá ser sempre os pacientes e seus acompanhantes.
Somente os pacientes podem nos fotografar. Nunca carregar crianças no colo a pedido dos pais.
Sabemos que as músicas religiosas sempre trazem um teor de otimismo. Porém, nosso grupo não visita o hospital com intuito de “pregar” para o paciente. Podemos ouvir o paciente e o acompanhante se ele quiser falar e desabafar sobre seus problemas e sobre religião, mas sempre tendo bom senso e não esquecendo que a nossa finalidade ali é levar o amor e a alegria e se divertir, compartilhando esses sentimentos.
Já assuntos sobre futebol e política devem ser repelidos. Neste meio, existem os extremistas que até brigam para defender sua opinião.
Nos dias de ações do grupo, alguns hospitais costumam readequar algumas rotinas (Ex: Hospitais em que funcionários nos acompanham. A agenda destes funcionários passam por readaptações para que eles possam nos acompanhar). Chegar no horário previsto e terminar as ações conforme estipulado pelos hospitais é uma grande demonstração de respeito.
Cinco minutos dentro dos quartos/enfermarias é um ótimo tempo, pois muita coisa dá para ser realizada neste tempo. Lembre-se que outros pacientes aguardam sua presença.
Os pacientes se encontram com o sistema imunológico debilitado. Realizar ações com problemas de saúde poderá acarretar em grandes consequências negativas aos pacientes.
O hospital é um local onde se faz necessário a todo instante a assepsia de todos os ambientes. Lavando sempre as mãos, estaremos contribuindo na diminuição de infecções.
Muitos pacientes não podem se alimentar ou deverão seguir a dieta hospitalar. Um simples pirulito pode descondensar uma criança diabética.
Os voluntários deverão se alimentar antes ou depois das tarefas e em locais apropriados ou fora do hospital